segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Dança Tribal

Ariadne Queiroz - Kahina Mahina
Apresentação de tribal - Grupo Olho de Hórus




"Tribal é um estilo contemporâneo de dança onde são valorizados aspectos étnicos de diversas culturas em fusão com conceitos de universo feminino e união. O Tribal é guiado pela filosofia da multiplicidade de estilos: tantas são as etnias presentes no mundo, tantas são as possibilidades da criação.


Elementos comuns nos aspectos coreográficos das criações do estilo são: os movimentos sinuosos que celebram o feminino e seu poder gerador de vida. Da mesma forma, muitas das criações em grupo podem sugerir tribos de mulheres unidas na beleza e na arte.

Os trajes são muito ricos, com uma aparência étnica. A postura do tronco é inspirada no Flamenco, os braços, como serpentes e vigorosos como fogo, o quadril tem seus movimentos vindos da Dança do Ventre.


O estilo surgiu na década de 60, nos Estados Unidos, pela coreógrafa Jamila Salimpour que, após longa viagem pelo Oriente Médio e norte da África, criou um estilo onde unia movimentos de danças folclóricas de países como Marrocos, Argélia, Líbia e Egito, criando um estilo único.



Mistura de dança, arte e etnias de todo o mundo, a Dança Tribal está além de fronteiras. O Estilo Tribal preenche a lacuna entre a liberdade criativa e o mistério feminino oriental, permitindo que a mulher retorne ao passado e ao mesmo tempo, se entregue ao futuro.



Uma dança que representa a atualização estética com o que há de mais significativo na fusão contemporânea entre o moderno e o ancestral.



Não sem motivos o Estilo Tribal se tornou uma nova referência estética de dança, figurino e música. Esta nova estética permite a fusão de diversas etnias e assim expressar melhor a ancestralidade presente em cada uma delas. Com sua modernidade e seu inusitado contraste entre o arquétipo do coletivo, do ritualístico e do poder feminino na criação.



O Estilo e a Dança Tribal não tira movimentos de uma só dança, nem de conceitos referentes a nenhum povo específico, dando liberdade para que as artistas ampliem seu vocabulário gestual, utilizando também técnicas ocidentais e dêem vazão ao seu gosto pelo exótico e alternativo."

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