segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

APRENDENDO UM POUCO MAIS SOBRE OS OBJETOS USADOS NA DANÇA


A Dança do Ventre possui diversas modalidades desde a tradicional que não utiliza nenhum objeto até outras variações nas quais se dança com objetos cênicos.
É o caso por exemplo da Dança com Véu, com Taças, com Espada, entre outras.
Confira abaixo as principais delas!
DANÇA COM BASTÃO OU BENGALA (RAKS EL ASSAYA)
Também conhecida como Dança do Bastão ou da Bengala, o Raks EI Assaya seria uma versão feminina para a dança Tahtib. Os movimentos na versão feminina são graciosos, delicados, onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.
DANÇA COM CANDELABRO (RAKS ELSHEMADAN)
Raks AI Shemadan é o nome egípcio para o que conhecemos como a Dança do Candelabro. Muito comum em festas de casamento ou aniversário, até hoje serve para celebrar a vida e a união entre as pessoas. Durante as comemorações de um casamento, por exemplo, a dançarina e suas velas simbolizam a luz que irá abrir e iluminar o caminho do novo casal. Muito comum no Egito, essa dança pode ter alguma relação com as tradições judaicas, que também tem o castiçal em sua simbologia. A proximidade dos países do Oriente Médio pode facilitar que traços culturais de povos diferentes se misturem, criando manifestações folclóricas cujas origens se tornem esquecidas no tempo, ou tenham explicações baseadas em “versões”.
DANÇA COM DERBAKE
Derbake é um instrumento de percussão. Enquanto o músico executa o solo desse instrumento, a bailarina acompanha as batidas da percussão com o corpo. O elemento coreográfico típico das danças para o Solo de Derbake é o shimie, acompanhado de movimentos de batida (solares e lunares).
DANÇA COM CIMITARRA (ESPADA)
Dança com várias versões para sua origem. A primeira seria que esta dança seria para homenagear a deusa Neit, mãe de Ra (deusa da guerra) que destruía os inimigos e abria os caminhos. Uma segunda versão conta que a dança com a cimitarra surgiu das tabernas ou casas de prostituição. Os soldados após um dia de luta, iriam descansar nesses lugares e as mulheres da casa pegavam suas espadas e dançavam, para sua diversão. Na terceira versão, deriva do Arjã, dança milenar que só era executada por homens, geralmente os velhos das aldeias, e simbolizava a vitória sobre os inimigos e a conquista de territórios. Com o passar do tempo, as mulheres incorporaram a cimitarra, espécie de espada com a ponta recurvada, às suas danças.
DANÇA COM DAFF (PANDEIRO)
O daff é um pandeiro árabe, que tem o som um pouco diferente do nosso pandeiro. Por ser pequeno e fácil de lidar, pode ser usado pela bailarina, assim como os snujs, para acompanhar a música. Os ritmos mais rápidos são perfeitos para serem acompanhadas pelas batidas do pandeiro no corpo da bailarina. As danças com instrumentos são sempre muito alegres e festivas.
DANÇA COM PUNHAL
Versão da dança com cimitarra. Quase nada se sabe sobre sua origem, mas alguns acreditam que, para os egípcios, era uma homenagem à Deusa Selkis, que simbolizava a morte e a transformação. Numa segunda versão, essa dança era realizada pela odalisca predileta do Sultão. Para mostrar seu poder às outras mulheres do Harém, ela tomava do Sultão seu punhal e dançava diante de todos. Com isso, ficava provado que ele tinha total confiança nela.
DANÇA COM SERPENTE
Essa dança tem em sua formação original a utilização de uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), já que este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente vê-se algumas dançarinas utilizando cobras de verdade para dar mais destaque à sua sensualidade e coragem. A presença da serpente, por ser considerada sagrada, era representada através dos adornos utilizados e pelo movimento do corpo.
DANÇA COM SNUJS
Snuj é um instrumento rítmico que serve, quando tocado pela bailarina, para acompanhar o ritmo da música e as batidas de sua dança. Os snujs, ou címbalos, são 4 pratilhos de metal presos nos polegares e dedos médios de ambas as mãos, que devem ser tocados leve e rapidamente, fazendo com que o som seja próximo ao de sinos de igreja. Pode ser tocado livremente, seguindo a música dançada, ou dentro da notação específica do ritmo em questão.
DANÇA COM TAÇAS
Também conhecida como Dança das Taças, deriva da Raks AI Shemadan. A bailarina dança com taças (ou pequenos castiçais) com velas, nas mãos. Durante a dança, as taças são equilibradas em partes do corpo da bailarina, como coxas, barriga, etc. Tem a mesma simbologia que a dança com o castiçal, sendo comumente vista em casamentos, batizados e aniversários, servindo para iluminar os caminhos dos homenageados. Esta versão não é considerada folclórica pelos povos do Oriente.
DANÇA COM VÉUS
O véu está presente em várias passagens de textos que falam sobre a dança dos povos do antigo Egito, por isso é previsível que este seja muito usado pelas bailarinas na atualidade. Quando se fala sobre a importância e o significado do véu, devemos lembrar que os movimentos na Dança do Ventre estão relacionados aos animais, às plantas, aos símbolos da mitologia egípcia e aos quatro elementos da natureza. Portanto, podemos relacionar o véu com o elemento ar (com os ventos que sopram do deserto). A dança dos sete véus tem sua origem bastante especulada: já foi associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista. Atualmente, é muito comum ver a dança ser vinculada aos sete chakras corporais, onde cada véu teria a cor de um dos chakras, simbolizando sua transformação.

(fonte : www.coisinha-interessantes.blogspot.com.br)
by,
Madalena Oliveira


domingo, 26 de dezembro de 2010

Feliz Natal à todos!!!

Um novo ano está chegando. Ano novo, blog de cara nova... O novo visual do blog é crédito da Madalena Oliveira, que, como eu já disse aqui, também será responsável por esse blog daqui pra frente.
Então, muito obrigada, Madalena. A nova modelagem ficou show.

Bom... Queremos desejar a todos um feliz ano novo, boas festas, que o ano que vem venha repleto de alegrias, amigos, prosperidade, amor(es), paz, sucesso.. Enfim, esperamos que todos tenham seus sonhos realizados nesse novo ano que está chegando!

E claro.. Muita, muita dança, minha gente!!!

Um grande beijo a todas(os),
Kahina Mahin.


P.S:.. Percebi que não comentei aqui.. Mas eu, Ariadne Queiroz, escolhi como nome de dançarina "Kahina Mahin"... Kahina é mulçumano e Mahin é persa.. Formam "Princesa/guerreira lunar". Então sempre que estiver assinado "Kahina Mahin" podem saber que sou eu!
Grande abraço!

Mensagem da Professora

Apresentar-se como profissional exige experiência, malícia, improviso e o essencial, equilíbrio emocional. Para isso a aluna deverá passar por várias situações surpresas durante o curso. Fazer um solo, dançar uma música sem treino, improvisar uma coreografia, saber ouvir críticas e elogios de sua professora e colegas, enfim, se preparar com firmeza e determinação para enfrentar com graça e sabedoria o que se propõe.
Lembrem-se: "Para se chegar ao castelo, é preciso nadar pelo fosso"
Grande beijo a todas,
Professora Raquel Couto - Aicha.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Harém Noite de Ísis, Apresentação no Lions Club Guará e Arabian Night

Antes de começarmos a falar sobre essas três festas, gostaríamos de esclarecer porque ficamos tanto tempo sem atualizações aqui no blog. Tivemos problemas técnicos com o site do Blogger. Não era possível fazer postagens. Por esse mesmo motivo não foram colocadas aqui no blog informações sobre as nossas duas últimas festas.
Também já aproveito para avisar que com essa postagem eu, Ariadne Queiroz, me despeço da moderação do blog juntamente com a dança do ventre.
A Arabian Night serviu (também) de despedida para a Thais, uma de nossas alunas, que está indo embora de Brasília e para mim, por conta da faculdade.

Mas vamos ao que interessa.
O Harém Noite de Ísis foi uma festa que realizamos em novembro. Dessa vez, foi feita apenas para as turmas adultas.

A Arabian Night aconteceu no último sábado, 18 de dezembro, e foi o encerramento das
atividades da dança do ventre em 2010. Entramos em recesso e agora as aulas começam só em fevereiro de 2011.

Na Arabian Night fizemos a retrospectiva de danças, coreografias, que fizeram sucesso esse ano e até mesmo umas duas do ano passado, que fizeram muito sucesso.
Foi um grande show e fechamos o ano com chave de ouro.



Por último, mas não menos importante... Apenas para ficar registrado.
Eu, a Thereza e a, já citada, Thais fizemos em novembro uma apresentação no Lions Club Guará. Fomos muito bem recebidas e a apresentação ocorreu com tranquilidade.

Outros eventos que, por problemas com o site, não foram postados aqui:
  • Também em novembro fizemos uma apresentação na Faculdade CENACAP;
  • Em outubro a Turma Infantil mais uma vez se apresentou no Teatro Nacional (nossas meninas arrasaram!!!);
  • E no começo de dezembro houve a festa de encerramento das Turmas Infantis.


É isso.. Assim encerramos o ano de 2010.
Mas as postagens no blog continuarão sendo feitas. Informações sobre a dança, curiosidades, ritmos...

Como não mais estarei com o Grupo Olho de Hórus da Professora Raquel Couto, não postarei mais informações sobre os eventos, fotos e vídeos. Isso deixarei a cargo da Madalena Oliveira, aluna que entrou na metade desse ano na turma de iniciante da 115 norte.
Porém, continuarei por aqui cuidando de alguns detalhes e fazendo as postagens sobre a dança no geral (e não sobre a dança no grupo).

Abraço,
Kahina Mahin (Ariadne Queiroz).